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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Sugestões de dinâmicas

 A FIGURA É VOCÊ

OBJETIVO: questionar sobre conceitos e valores morais,

trabalhar o comportamento humano.

MATERIAL: quadro negro ou cartolinas.

DESENVOLVIMENTO: é muito interessante quando feito em grupo que já caminha junto, onde o educador pode já ter coletado informações e características dos participantes. Pode ser aplicado a grupos grandes, preferencialmente.

1. O educador desenha no quadro quatro figuras, um círculo, um quadrado, um triângulo e a letra “Z”.

“Nós temos, aqui no quadro, quatro figuras diferentes. Com qual dessas figuras você mais se identifica?”

2. Após todos escolherem, o educador começa as correlações:

“As pessoas que se identificaram com o círculo, gostam de relacionamentos duradouros, são alegres, tem facilidade nas relações interpessoais. No trabalho, são excelentes comunicadoras, muito boas para trabalhar com o público. São versáteis.”

“As pessoas que se identificaram com o quadrado são metódicas, organizadas, certinhas, não gostam de mudanças e são bastante seletivas, costumam ser fiéis nos seus relacionamentos.”

“As pessoas que se identificaram com o triângulo tem como forte a espiritualidade e levam a sério sua fé. Gostam de ajudar o próximo e transmitem energia positiva por onde passam.”

“As pessoas que se identificaram com a letra ‘Z’, são festeiras, um pouco desorganizadas, gostam de curtir a vida, sem se incomodar com as consequências. Nos relacionamentos amorosos são inconstantes.”

OBSERVAÇÃO: Após a explanação de cada figura, o educador pergunta quem, de fato, se identificou com o que foi falado.

Normalmente, as pessoas ficam na sua maioria, satisfeitas, porque tudo se encaixa direitinho. O educador dá um pequeno tempo, em seguida, risca as figuras do quadro ou rasga-as e diz que aquilo tudo não vale nada, é tudo baboseira. As pessoas acreditam naquilo que querem acreditar. Quem disse que sim
ples figuras geométricas podem caracterizar personalidades ou estilos de comportamentos das pessoas?

NOTA: os conceitos de cada figura foram criados aleatoriamente por nós. Você, educador, pode acrescentar ou criar à sua maneira. Não há comprovação científica.


DOS PÉS À CABEÇA

OBJETIVO: tem o propósito de consolidar a integração e descontrair.

MATERIAL: observar conforme as opções de procedimento.

DESENVOLVIMENTO:

1. Distribuir os participantes em subgrupos de atividades, de

modo a possibilitar a participação mais heterogênea possível,

evitando, assim, as “panelinhas”

2. O educador solicita que todos fiquem de pé. Se o grupo for

de até 30 pessoas, pode-se ficar em círculo. Se for maior ou do

tipo auditório, podem-se organizar várias fileiras, juntando as

alas da platéia.

“Nós vamos, agora, ficar íntimos dos pés à cabeça. Vou provar para vocês que sairemos daqui com um grau de intimidade

muito grande.”

“Vamos nos cumprimentar, primeiro, apenas com os pés – o

vizinho da direita e o vizinho da esquerda. Podemos afirmar que

estamos já íntimos dos pés para baixo”.

“Agora, com os joelhos... dos joelhos para baixo, estamos na

maior intimidade”.

“Agora, vamos nos cumprimentar com os quadris...”

“Agora, vamos nos cumprimentar com os cotovelos...”

“Agora, vamos nos cumprimentar com os ombros...”

“Agora, vamos nos cumprimentar com a cabeça... podemos dizer que estamos parcialmente íntimos dos pés à cabeça”.

“Pra gente completar, agora nos cumprimentamos com as duas mãos – o vizinho da direita e o vizinho da esquerda.”

“Vamos, portanto, consolidar a nossa intimidade, com um abraço.”

O educador pode colocar uma música nesse momento, enquanto todos se abraçam.


CUIDADO COM O CHÃO 

OBJETIVO: aguçar a imaginação, o tato, o reflexo e o controle emocional.

MATERIAL: não necessita nenhum.

DESENVOLVIMENTO: os participantes andam pela sala, de preferência descalços, e ao comando do educador, reagem com a mudança da textura e temperamento do chão. Inúmeras variações: terra, pedra, areia, asfalto, barro, areia movediça, água... E ainda: quente, fria, gelada, pelando, normal...


HISTÓRIA COLETIVA

OBJETIVO: desenvolver a fantasia, a reflexão sobre o entrosamento do grupo e o espírito de equipe.

MATERIAL: não necessita nenhum.

DESENVOLVIMENTO: sentados em roda. Alguém inicia a história (de preferência com um enredo fantástico e estimulante) e a mesma vai sendo completada pelo colega vizinho à sua direita e assim sucessivamente até todos darem sua contribuição a essa história maluca.

OBSERVAÇÃO: o educador deve frisar que uma regra fundamental do jogo é a não interrupção da história, ou seja, ao receber o enredo passado pelo colega à sua esquerda o participante deve imediatamente continuar a história com uma relativa coerência.



COMETA HALLEY

OBJETIVO: identificar a importância da clareza da comunicação.

MATERIAL: texto “Cometa Halley”

DESENVOLVIMENTO:

1. Distribuir o texto “Cometa Halley” para todos os participantes.

2. Efetuar a leitura (ou solicitar para alguém fazê-lo).

3. Fazer apenas um comentário reflexivo sobre a importância de não se distorcerem as informações ou... dividir em

subgrupos para realizar o levantamento do que é importante

para uma excelente comunicação entre pessoas.

4. Ao final, se necessário, levantar aprendizados e depoimentos.


COMETA HALLEY (textos e instruções)

Esta é uma história que não deveria ter sido: - um coronel do Exército de um determinado país, comandante de um pequeno batalhão, ao ouvir no noticiário da TV que o Cometa Halley iria aparecer a olho nu, pela última vez, no século XX, enviou um comunicado aos seus soldados... e vamos ver como chegou a mensagem até eles:

Do Coronel (Comandante-Geral para o Major Chefe de Gabinete):

“Hoje é um dia histórico. Faça convocar todos os soldados e oficiais para estarem, às 17 horas no pátio do quartel, à vontade, quando teremos oportunidade de visualizar, a olho nu, pela última vez neste século, o Cometa Halley.”

Do Major para o Capitão:

“A história se repete: pela vontade do nosso Comandante, todos os soldados, sem os oficiais, irão assistir, nus, a partir das 17 horas, em pleno pátio do quartel, a última apresentação neste século, de um artista amigo seu, o Professor Halley.”

Do Capitão para o Tenente:

“Contra a vontade do nosso Comandante, mas ele autorizou, acontecerá, antes do jantar, no refeitório, uma grande apresentação – a mais perfeita do século -, somente para os soldados, da banda de rock, ‘The Halley Boys’, aonde seus componentes se apresentarão nus.”


Do Tenente para o Sargento:

“Comunique aos soldados e cabos que eles deverão jantar mais cedo, totalmente à vontade, pois acontecerá, hoje à noite, uma apresentação do Comandante e os demais oficiais desse quartel, homenageando a Sra. Halley, mãe do nosso Comandante, que completará cem anos.”

Do Sargento para os Cabos e os Soldados:

“Pela vontade da mãe do nosso Comandante, todos vocês deverão dar cem voltas ao redor do quartel, hoje à noite, depois do jantar, observados por todos os oficiais, em comemoração ao pioneiro do nosso exército, o General Halley, que chegará pela manhã.”






As dinâmicas apresentadas aqui, forem retiradas da referência abaixo:

Dickmann, Ivo.Dinâmicas pedagógicas: criatividade e criticidade. / Ivo Dickmann, Ivanio Dickmann – São Paulo: Editora Dialogar, 2017.

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