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quinta-feira, 10 de março de 2022

Algumas dicas importantes para professores de EBD

 

                                                                   


         
PLANEJAMENTO DE AULA

Planejar as experiências das crianças é fundamental para que as intenções educativas sejam revertidas em aprendizagem e desenvolvimento.

            De acordo com Figueiredo (2017, p.93) um bom planejamento inclui:

1.    Oração

2.    Leitura Bíblica

3.    Antecedência

4.    Objetivos

5.    Escolha do método

6.    Organização do esboço da lição

 

A oração é fundamental para a vida cristã, sem ela e sem a leitura sistemática da Bíblia não haverá ensino bíblico de verdade.

A organização do esboço da lição está relacionada ao plano de aula, que é o direcionamento que o professor vai ter durante sua aula. O professor deve elaborar um plano de aula. O ensino bíblico mal administrado pode matar espiritualmente em vez de nutrir. Assim sendo, deve-se ter cuidado e sabedoria ao ensinar, ao alimentar as ovelhinhas do Senhor, pois Ele requererá diante do seu Tribunal (Lc. 16.1,2; Rm 12.6-8) (FIGUEIREDO,2017, p.95)

 

DIDÁTICA

 Manejo de Classe

     O manejo de classe, refere-se ao desenvolvimento da aula; algumas técnicas didáticas são importantes para um bom desenvolvimento da aula:

·         Boa comunicação com as crianças;

·         Manter a organização do espaço físico;

·         Evitar excesso de estímulos visuais;

·         Manter a disciplina por meio de uma rotina bem organizada;

·         Domínio do conteúdo que será ensinado;

·         Habilidade no uso de recursos visuais (só utilizar um recurso que conheça e saiba manusear);

·         Realização das atividades de acordo com o conteúdo proposto e de acordo com a faixa etária das crianças;

·         Administrar o tempo de acordo com o nível de concentração da faixa etária da turma.

Ambientação da sala

A ambientação da sala de aula, tem três objetivos principais:

·         Reforçar as aprendizagens por meio de visuais;

·         Tornar a sala mais atrativa para a permanência da criança;

·         Servir de registro do que foi ensinado, permitindo que as pessoas que visitam a sala conheçam o trabalho realizado ali.

Recursos Didáticos

            Os recursos didáticos são de fundamental importância para trabalhar com crianças, pois eles são os meios utilizados para facilitar a aprendizagem do que queremos ensinar.

             O material educativo é um meio de motivar, desenvolver, reforçar e consolidar as aprendizagens das crianças. Constitui-se assim o instrumento de consulta, um meio que permite apresentar a sistematização de resultados das atividades didáticas.

             É um agente imprescindível nos processos de observação, análise, síntese e formação de conceitos, além de construir hipóteses e viver experiências.

            Saber que recurso utilizar é tão importante quanto o recurso em si. A finalidade do uso do recurso deve ser, principalmente, tornarmos prazerosa e eficiente a aprendizagem.

 

                                      Ao escolher o recurso leve em consideração o seguinte:

                                      1 – O assunto a ser abordado e o objetivo a ser atingido. Não utilize um recurso simplesmente porque é bonito, novo ou legal; ele precisa ter a ver com o objetivo proposto e com a atividade a ser desenvolvida.

                                      2 – O aluno. Respeite a faixa etária e as características de seus alunos. Certo recurso pode não ser apropriado para uma determinada faixa etária.

                                      3 – Sua habilidade em utilizar o recurso. É necessário se preparar e treinar como utilizá-lo para que não haja surpresa na hora do ensino.

                                      4 – Do tamanho do grupo. Objetos ou imagens pequenas num grupo grande pode distorcer aquilo que está sendo ensinado e causar desinteresse.

                                      5 – O tempo disponível permitirá a utilização de apenas um recursou ou mais?

                                      6 – Avalie se o ambiente não prejudica a utilização do recurso. (EIRAS,2011, p.02)

Rotina

            O uso de rotinas é recomendado por todos os teóricos em educação, pois possibilita que a criança estabeleça uma relação logica de aprendizagem, pois através da sequência de atividades propostas, ela poderá fazer elaborações mentais sobre organização, autonomia e independência.

            Estas elaborações mentais ajudam na aprendizagem e desenvolvimento da criança e permitem também que o professor tenha um maior controle sobre o comportamento da turma.

Atividade

            As atividades em sala de aula têm objetivo de reforçar o assunto estudado. Não é pra distrair ou entreter a criança, mas para fortalecer o aprendizado. A atividade pode ser escrita ou não.

             

DESENVOLVIMENTO INFANTIL

            O apóstolo Paulo destaca “Quando eu era menino, falava como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” (1 Coríntios 13.11), ou seja, quando criança apresentava comportamentos que foram modificados quando chegou a fase adulta.

Há comportamentos que são próprios da infância, assim como há formas de aprender que são próprias de cada idade, as quais precisamos conhecer para ensinar de forma mais efetiva. A seguir veremos a divisão da infância por estágios e quais as principais características de cada estágio.

De 0 a 2 anos – a criança aprende principalmente através de movimentos, através dos sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato). Está começando a perceber pessoas e objetos.

Entre 2 e 7 anos – Aprende principalmente através da manipulação ou da observação de materiais concretos, também aprende por imitação e repetição. De acordo com a neurociência, nesta fase as crianças devem ser estimuladas visualmente e incentivadas à repetição para fixação no cérebro.

De 7 a 12 anos – A criança nesta fase precisa de orientações claras sobre o que deve fazer, pode perder o interesse com facilidade. Aprende com mais facilidade através de desafios e quando é estimulada a criar alguma coisa. Gosta de elogios e seu senso de responsabilidade está mais aparente.

A partir dos 13 anos – A fase de transição entre infância e adolescência exige bastante atenção, nesta fase, o aprendizado ocorre com mais facilidade com atividades em grupo, atividades que integrem sua vida diária ao que ele está aprendendo na escola. Podem apresentar uma maior timidez, então as melhores atividades não exigem muita exposição, mas principalmente esforço mental.

            A cada fase de desenvolvimento da criança vão surgindo novas necessidades no que se refere ao ensino, o educador cristão deve estar consciente de que à medida em que as crianças vão aprimorando suas formas de pensar, a maneira de ensinar também deve mudar. Crianças menores exigem maior dinamismo, enquanto, crianças maiores exigem maior atenção.

 

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BÍBLIA, Português. A Bíblia Sagrada: Antigo e Novo Testamento. Tradução de João Ferreira de Almeida. Edição rev. e atualizada no Brasil. Brasília: Sociedade Bíblia do Brasil,2010.

 

BUENO, Telma. Boas Ideias para Professores de Educação Cristã. Rio de Janeiro: CPAD,2015.

 

CHAVES, Suely Lima. Princípios Teológicos e Didáticos da Evangelização e Discipulado de Pré – Adolescentes e Crianças. São Luís, MA: CEADEMA,2017.

 

COLSON, Charles. PEARCEY, Nancy. O cristão na Cultura de Hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

 

EIRAS. Denize Barboza, Criatividade e Arte – Recursos para todas as ocasiões. Curitiba: Santos Editora, 2011.

 

FIGUEIREDO, Helena. A importância do Evangelismo Infanto – Juvenil. Rio de Janeiro: CPAD,2017.

 

GARCIA, J.N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem. Linguagem, leitura, escrita e matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

 

OLIVEIRA, João Batista Araújo. Aprender e Ensinar. Belo Horizonte: Alfa Educativa, 2007.

 

TULLER,Marcos. Recursos Didáticos para a Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD,2013.

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